Pontos Turísticos
Bonde de Santa Teresa
Bairro típico do Rio de Janeiro, Santa Teresa nasceu no século XVIII, nos arredores de um convento, e ocupa uma colina no coração da cidade. Símbolo das artes plásticas, tem dezenas de ateliês e em suas ruas estreitas passam os velhos bondes. O trajeto começa no Centro da cidade, passa por cima dos Arcos da Lapa e segue pelas ladeiras do bairro, por pontos como o Parque das Ruínas, mirante que permite visão incrível do Rio. A cinco minutos dos Arcos, ligando Santa Teresa à Lapa, fica a Escadaria Selarón, decorada com azulejos coloridos de várias partes do mundo. A obra é do artista plástico chileno Jorge Selarón.
Carnaval
O Carnaval do Rio é o tipo de evento que está na essência da cidade. Em bailes privados, na Sapucaí ou nas centenas de blocos de rua, a animação, a irreverência e o ritmo compassado dá a tônica de festa. Não há inibições, tabus, fronteiras sociais; as celebrações são absolutamente ilimitadas.
Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro
Também conhecida como Catedral Metropolitana, a Catedral de São Sebastião foi projetada pelo arquiteto Edgar de Oliveira da Fonseca e tem forma de cone, com 106 metros de diâmetro na base e 96 metros de altura. Sua porta principal é decorada com 48 baixo-relevos de bronze com temática religiosa e a parte interna conta com vitrais de 60 metros de altura das paredes até a cúpula. No subsolo fica o Museu de Arte Sacra, com destaque para a fonte usada para batizar os príncipes da Família Real, a estátua de Nossa Senhora do Rosário, o trono de Dom Pedro II e a Rosa de Ouro concedida à Princesa Isabel pelo Papa Leão XIII celebrando sua assinatura do Ato de Abolição da Escravatura no Brasil.
Cristo Redentor
Considerado uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo Moderno, é uma estátua grandiosa no Morro do Corcovado. O monumento é a imagem da fé e da simpatia do carioca e é parada obrigatória para quem visita o Rio. Lá do alto, a 710 metros acima do nível do mar, tem-se uma das vistas panorâmicas mais lindas da Cidade, com destaque para o Pão de Açúcar, a Baía de Guanabara e a Lagoa Rodrigo de Freitas. O Cristo fica na área de abrangência do Parque Nacional da Tijuca, onde estão outros atrativos igualmente belos, como a Pedra da Gávea e a Vista Chinesa.
Estádio Maracanã
Palco de grandes emoções e de jogos inesquecíveis, o Estádio Jornalista Mário Filho foi inaugurado em 1950, para a primeira Copa do Mundo que o Brasil sediou, e é mundialmente conhecido como Maracanã. Totalmente reformado para a Copa de 2014, o “templo da bola” já teve inúmeros momentos emocionantes, como o milésimo gol de Pelé, em 1969, a vitória do Brasil sobre a Espanha na final da Copa das Confederações de 2013, a conquista do tetra pela Alemanha na Copa de 2014, a Abertura dos Jogos Rio 2016 e o primeiro título olímpico do futebol nacional, na disputa de pênaltis contra a Alemanha, fora inúmeras conquistas estaduais e nacionais de times brasileiros.
Jardim Botânico
Fundado em 13 de junho de 1808, o Jardim Botânico foi criado para aprimorar a adaptação de mudas e sementes trazidas do exterior às condições climáticas brasileiras. Tem como marca as palmeiras imperiais, cujo primeiro exemplar foi plantado por D. João VI, em 1809. O Jardim é um dos mais importantes centros mundiais de pesquisa na área de botânica e abriga as mais raras espécies de plantas da flora brasileira. Ali podem ser observadas cerca de 6.500 espécies, distribuídas por 54 hectares, ao ar livre e em estufas.
Museu de Arte do Rio (MAR)
O Museu de Arte do Rio (MAR) alia o passado, o presente e o futuro do Rio de Janeiro. Conta sua história de forma transversal, mesclando-a com seus conflitos, contradições, desafios e expectativas. A abordagem já é perceptível mesmo antes de entrar no espaço, observando os dois prédios que compõem o museu: no Palacete Dom João VI, tombado, está o pavilhão de exposições; no edifício ao lado, moderno, está a Escola do Olhar, que desenvolve programas educativos para o ensino público. Ambos são interligados por uma passarela, que une o antigo ao novo, tanto simbólica quanto fisicamente. O MAR está na Praça Mauá, restaurada e transformada em um dos melhores atrativos turísticos da cidade.
Museu do Amanhã
Inaugurado no fim de 2015, o Museu do Amanhã faz parte do projeto de revitalização do centro e da região portuária. A arquitetura chama a atenção de longe. O projeto do espanhol Santiago Calatrava é inspirado nas bromélias do Jardim Botânico e se integra de forma harmoniosa com a paisagem ao redor. A acessibilidade é outro destaque do museu, que tem estrutura para atender todos os públicos, com pisos e maquetes táteis, rampas e cadeiras de rodas. O acervo é dedicado às ciências e à exploração das possibilidades de criação do futuro. O conceito que norteia a visita é: o amanhã é uma construção que se inicia hoje. A visita é interativa e a tecnologia é usada como suporte para enriquecer a experiência.
Pão de Açúcar
Idealizado pelo engenheiro Augusto Ferreira Ramos, o bondinho do Pão de Açúcar completou 100 anos em 2012. Primeiro teleférico instalado no Brasil, é um dos mais importantes ícones do Rio e uma das principais marcas da cidade. O passeio tem como cenário paisagens maravilhosas em visão panorâmica. Dali são vistas praias como as de Copacabana e Ipanema, morros imponentes como a Pedra da Gávea, o Corcovado e o Dedo de Deus. Com duas etapas, a subida tem início na Praia Vermelha e vai até o Morro da Urca, e depois continua até o Pão de Açúcar, numa altura de 396 metros. As montanhas serviram de inspiração para a marca dos Jogos Rio 2016 e o local já foi cenário até para um dos filmes de James Bond.
Parque Lage
Repleto de atrativos para todas as idades, incluindo parque infantil, trilhas que levam ao Cristo Redentor e áreas para piquenique, o Parque Lage oferece aos visitantes beleza natural aliada a um conjunto arquitetônico requintado. Suas palmeiras imperiais e seus jardins construídos no estilo europeu o tornam um local perfeito para relaxar. Com área de mais de 52 hectares e tombado como patrimônio histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro, faz parte do Parque Nacional da Tijuca e fica em meio à Mata Atlântica. Sua construção principal é o Solar Lage, palacete construído no início do século passado, administrado pela Escola de Artes Visuais. No entorno, há grutas e lagos artificiais, um aquário e uma torre construída para os treinos de canto lírico da primeira proprietária da mansão.
Parque Nacional da Tijuca
No coração da cidade, a poucos minutos da maior parte dos bairros locais, está o Parque Nacional da Tijuca. Com 3.200 hectares, é o primeiro grande projeto de reflorestamento no mundo. Em 1961, a Floresta da Tijuca se tornou Parque Nacional, cenário no qual natureza e cultura se harmonizam. Dividido em setores, o Parque tem atrações históricas que remontam à época da produção cafeeira e do império, como a Capela Mayrink, o Açude da Solidão e a Cascatinha. Um bom ponto de partida é o Centro de Visitantes, no Setor A (Floresta), que organiza caminhadas. No Setor B (Serra da Carioca) ficam os principais mirantes, como a Vista Chinesa. Para os mais aventureiros, o Setor C (Pedra Bonita/Pedra da Gávea) é o ideal.
Pedra Bonita
Maior centro urbano de escalada do mundo, o Rio tem vários morros que possibilitam trilhas de todos os níveis de dificuldade. Situada no Parque da Tijuca, a Pedra Bonita é uma dessas opções, e ali é possível não apenas caminhar ou fazer escaladas, mas alçar voo e ver o Rio de um de seus melhores ângulos: de cima. A caminhada até o cume é leve e começa em um calçamento rústico de pedras, passando por trechos abertos com belos visuais. Para os fãs de escalada, a Pedra tem nove vias de até 155 metros.
Pedra da Gávea
Do alto dos 844 metros de altura da Pedra da Gávea, fica fácil entender o porquê do título de trilha mais difícil da cidade. Após uma caminhada de 3 horas e que requer condicionamento físico, chega-se ao cume da montanha. O trecho mais difícil, conhecido como Carrasqueira, é um paredão liso, quase reto, de 30 metros de altura e que tem de ser escalado cuidadosamente com equipamentos de rapel. O prêmio: uma das vistas mais arrebatadoras do Rio de Janeiro.
Praça Mauá
No processo de preparação para os Jogos Rio 2016, a área foi inteiramente renovada. A restauração incluiu a derrubada da Perimetral, o fechamento de vias, a criação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e a construção de dois importantes museus: o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã. Desde então, a Praça Mauá tornou-se um dos mais importantes atrativos turísticos do centro e reúne, diariamente, milhares de visitantes, que ali chegam para aproveitar suas atrações e a vista da Baía de Guanabara e de Niterói, município vizinho.
Praia de Copacabana
Os 4 km da orla da Praia de Copacabana representam o trecho em que o espírito carioca se manifesta de forma mais evidente. Entre suas marcas registradas está o calçadão da Avenida Atlântica, com ondas desenhadas em pedras portuguesas. Projetado pelo paisagista Burle Max, o mosaico se estende do Leme ao Forte. Um dos bairros mais populosos da cidade, Copa fervilha dia e noite, com quiosques lotados e shows. A praia conta com ótima infraestrutura e tem ciclovia, bicicletários, postos de salvamento com chuveiros e sanitários, além de hotéis e restaurantes. É o endereço da maior festa ao ar livre do mundo, onde mais de 2 milhões de pessoas se juntam para celebrar o ano novo.
Praia de Ipanema
Tão irresistível quanto a melodia que inspirou a canção Garota de Ipanema, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, o bairro é um ponto de encontro famoso do Rio de Janeiro. Sofisticado e com intensa vida noturna, é uma feliz combinação de praia, bares e lojas. Tem 2 km de extensão, entre o Jardim de Alah e o Arpoador, local conhecido pela pedra que separa a Praia de Copacabana. Suas areias e águas são utilizadas para a prática de vários esportes, como futevôlei, frescobol, surfe e kitesurf. O posto 9 é famoso pela presença de gente jovem e tem clima descontraído. No fim de tarde, quando o sol se esconder atrás do Morro Dois Irmãos, as pessoas aplaudem o espetáculo, em especial no Arpoador. Entre os postos 8 e 9 da praia, fica o local mais badalado do público LGBT.
Teatro Municipal do Rio de Janeiro
O Teatro Municipal existe desde 1909 e chama atenção não só por sua concepção arquitetônica, mas por sua beleza interior. Os materiais nobres empregados em sua construção, como o mármore de Carrara, aliados a pinturas e esculturas, fazem dele um templo cultural. Com capacidade para 2.200 pessoas, o Teatro é a principal casa de espetáculos do Brasil e a única instituição cultural brasileira a manter simultaneamente um coro, uma orquestra sinfônica e uma companhia de balé.